quinta-feira, 30 de abril de 2009

Gravando Voz Guia em " Eu não moro na sua rua" - Isabella Taviani

A cantora Isabella Taviani está em estúdio preparando seu quarto álbum, terceiro de estúdio, que deverá ser lançado ao final de 2009. Ela mesma disponibilizou uma cena de bastidores de uma das gravações. Recebi o link enviado por ela pelo Twitter e estou compartilhando com vocês.

Essa moça manda muitobem e saber (e ouvir) a novidade me deixa ansioso para ouvir mais. Se não a conhece, não perca tempo e corra trás agora mesmo!



Se não abrir o vídeo acima CLIQUE AQUI.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Zii e Zie - Caetano Veloso

Saíu do forno agora o novo CD do Caetano Veloso, Zii e Zie conta com 13 faixas, repetindo a fórmula do seu álbum de estúdio anterior, tocando suas canções com uma banda de rock jovem. Caetano é um artista de excelência provada e comprovada e que não tem medo de arriscar e experimentar. Ele tem uma carreira consistente e de respeito. Gosto de muitas coisas dele, apesar de não conhecê-lo a fundo. Ele é muito presente na vida de todos nós, o suficiente para se perceber o seu valor para música, não só brasileira, mas como do planeta. Entitulado de gênio, como de fato o é, faz por merecer cada elogio, mas sua personalidade que, às vezes, o põe em situações polêmicas, desperta algumas opiniões não muito favoráveis, mas ele é senhor de si o suficiente para não se abalar e seguir em frente.

O resultado desta empreitada é um álbum interessante, mas alternativo. Não é algo que seus fãs facilmente irão digerir, mas com certeza, quem ficou com ele no álbum Cê de 2006, continuará com ele agora também. Como eu disse, ele não tem medo de experimentar e se renovar, mas é claro que existem muitas formas de se fazer isso. O que eu senti ouvindo esse disco é que o som fica no meio termo. Ele não tem nem toda a vitalidade e atidtude do rock e nem todo o requinte de arranjos da MPB. Não é nada com relação às composições em si, e nem com relação aos músicos que são ótimos, mas com relação aos arranjos em si. Claro que se trata de uma opinião pessoal, e vale cada um tirar as suas conclusões.

Mesmo assim, destacam-se canções como A Cor Amarela, Perdeu e Sem Cais que é definitivamente, a melhor do disco.

Admito minha necessidade de conhecer melhor o trabalho do Caetano, assim como do Chico Buarque, que respeito mas nem sempre é algo que me ganha fácil como acontece com os trabalhos do Gilberto Gil e Djavan, por exemplo.

E você?

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O Diário da Turma 1976-1986 História do Rock de Brasília - Paulo Marchetti

Esta publicação era o que faltava para preencher as lacunas do surgimento das bandas de Brasília nos anos 80. E também coloca o leitor com os pés no chão para que não se fique a impressão de que aquele movimento seja algo a mais ou a menos do que realmente é.

Paulo Marchetti, o autor do livro O Diário da Turma 1976-1986 História do Rock de Brasília, viveu em Brasília naquela época e teve um papel coadjuvante em todos os acontecimentos do período, mas chegou até a ter participação em uma banda de menor expressão. Trabalhando na MTV foi responsável a produzir um especial sobre o Renato Russo no aniversário de 1 ano do seu falecimento e dali surgiu a fagulha inicial do grande feito que foi a criação deste livro.

Ele entrevistou muitas pessoas que tinham parte ativa no movimento, quase todos integrantes de quase todas as bandas de mais destaque do movimento punk de Brasília, do Aborto Elétrico aos Raimundos (que também têm relação com aquele movimento, mesmo só "aparecendo" nos anos 90), passando por Capital Inicial, Legião Urbana e Plebe Rude. Inclusive ele mostra a genealogia das bandas, comentando os surgimentos e finais das bandas e contando quem já tocou com quem daquela turma. Ele expõe tudo isso em forma de depoimentos dos entrevistados, comentando não só da música, das influências e do movimento em si, mas também das relações interpessoais, das dogras, da delinquência, das badernas e brigas com os "playboys".

Gostei muito do livro também e fiquei realmente satisfeito com tudo que li. A sensação é que nada mais falta ser dito. E além disso tudo, é muito bom ver no livro as ilustrações com fotos da época e as discografias das bandas.

Seguem os dados do livro:

Título: O Diário da Turma 1976-1986 História do Rock de Brasília
Autor: Marchetti, Paulo
Editora: Conrad
I.S.B.N.: 8587193376
Cód. Barras: 9788587193377
Reduzido: 459715
Altura: 28 cm.
Largura: 21,5 cm.
Profundidade: 1,5 cm.
Acabamento : Brochura
Edição : 1
Idioma : Português
Lançamento : 2001 / JUNHO
País de Origem : Brasil
Número de Paginas : 192
Publicação : 2001

Conversações com Renato Russo - Editora Letra Livre

Li este livro recentemente. Já o tinha há tempos mas só agora vim a ler. E gostei bastante, pois sempre quis saber melhor o que passava na cabeça desse indivídio que marcou a vida de muita gente com suas músicas, e dismistificar o mito. Aquela coisa de messias da geração perdida e aquele bla bla bla todo.

O livro Conversações Com Renato Russo é uma apanhado de entrevistas dele, e dos integrantes da Legião Urbana dutante toda carreira, mas muito mais focado no Renato Russo. E lendo você percebe que ele era sim genial, mas uma pessoa comum, como qualquer outra. Cheia de angústias e questões a resolver, talvez ainda mais com o agravamento obtido por ser uma pessoa pública e naturalmente polêmica, até na sua vida pessoal. Daí quando veio a AIDS, foi para pirar de vez.

No livro você percebe nitidamente o amadurecimento dele, passando a fase da empolgação com o início de tudo, da realização de um sonho, a consolidação da carreira e o início do fim, ao saber da doença. A sua última entrevista é doída de se ler. Ele está bem ácido e agressivo, à beira de ruir...

Vale muito à pena para quem é fã. Para quem não gosta, não vai ter sua opinião mudada a respeito.

Dados do livro:

Título: Conversações com Renato Russo
Autor: Letra Livre
Editora: Letra Livre
I.S.B.N.: 8586399027
Cód. Barras: 9788586399022
Reduzido: 382213
Acabamento : Brochura
Edição : 1997
Idioma : Português
País de Origem : Brasil
Número de Paginas : 275

sábado, 25 de abril de 2009

Quem me dera um dia ser teus olhos cor da primavera - Maria Rita

A estrela tatuada nas costas mostra exatamente o que é. De um lado a técnica, a precisão, a sofisticação, do outro sentimento, espontaneidade, poesia. Pai e Mãe, figuras abençoadas com o dom de enfeitiçar ouvidos, frutificaram. Fez-se luz e magia no dia 09 de setembro de 1977: Maria Rita Camargo Mariano veio ao mundo. Eis a estrela que faltava no firmamento.

Filha de Elis Regina e de César Camargo Mariano, irmã de João Marcelo Boscoli e Pedro Mariano, a Menina da Lua, chegou para ficar com a sua voz suave e penetrante. As notas musicais fluem como levadas por uma brisa que num instante podem se formar um furacão. Tem como herança marcante da mãe a exposição (ou melhor seria dizer explosão?) dos sentimentos ao cantar, à flor da pele.

Mesmo vindo de um ambiente totalmente musical, ela ainda assim teve dúvidas quanto à sua predestinação. Fugiu do caminho da música por aversão às críticas e comparações com a sua mãe, sendo que até mesmo seu pai reconhecia o que reluzia em comum nas duas almas iluminadas. No tempo que morou nos Estados Unidos pensou em voltar para o Brasil e fazer uma revista sobre política para adolescentes, mas numa certa manhã se deparou com a certeza intrínseca ao seu respirar de que não adiantaria fugir: ela, então, seria cantora, pois não conseguiria viver sem cantar.

Totalmente voltada à procura por sua própria identidade, Maria Rita volta para o Brasil com um CD demo nas mãos que seria, então, entregue ao seu, já, padrinho Milton Nascimento. O cantor, diante do incontestável, a convida imediatamente para participar de seu álbum "Pietá" e em "Tristesse", "Voa Bicho" e "Vozes ao Vento" comprovando a sua natureza e encantando público e crítica. Entretanto, mesmo lutando para buscar e moldar a sua própria identidade, ela ainda assim é comparada à sua mãe, afinal, a genética é inevitável.

Tanto talento culminou no álbum "Maria Rita" lançando em 2003, gravado entre maio e julho do mesmo ano e produzido por Tom Capone com co-produção de Marco da Costa e da própria cantora. De cara o trabalho foi um sucesso sendo vendido mais de 100.000 cópias em seis dias. Esse resultado não poderia ser diferente diante do primoroso trabalho que fora concebido.

No palco doçura e fel, sorrisos e lágrimas, uma sútil carícia ou um estrondoso tapa na cara, assim é deixar se envolver das músicas às batidas de pé, do chacoalhar de cabelos ao balanço da saia, caras e bocas que não fazem o público se perder, mas sim puxa-o para dentro da melodia e da mensagem.

A Estrela Maria Rita brilha ainda mais, além do seu sucesso deveras merecido, ela sorri afinadíssima não por estar esperando ser vista como uma sucessora, mas diante da manifestação de que realmente a música popular brasileira sempre se manterá viva em cada olho que brilha e coração que se enternece perante a paixão pela boa música. Não se resume a sucesso e reconhecimento, somente, os frutos colhidos pela Menina. Agora a cantora deixa de ser filha para pensar em ser mãe. Maria Rita está grávida. Santa dinastia... Que seja bem vinda a nova princesa, enriquecendo o reinado que se prenuncia glorioso desta recém mamãe, mas eternamente Cantora (com "C" maiúsculo).

OBS: Ainda da sessão resgates do passado, eis mais um texto criado para o site Revisita MPB, do nosso amigo Amadeu, que eu e minha digníssima esposa Rúbia Padilha, escrevemos nos idos de 2003. Canções para se deliciar: Não Vale A Pena, Encontros e Despedidas, Pagu, Conta Outra e Casa de Noca.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Elvis Presley - Elvis Presley

Da série dos 1001 discos, eis o primeiro que darei minhas palpitadas. O artista é, ou era (uns dizem que ele ainda está vivo ou foi abduzido), um cara que dispensa apresentações. Elvis Presley foi um marco na história do rock. Ele não foi o inventor, mas certamente foi o grande nome, e ainda o é, na verdade, desse gênero musical que movimenta verdadeiras multidões no mundo todo.

Um verdadeiro fenômeno que até hoje rende fortunas aos seus herdeiros, em 1956 esse cara lançou o álbum que deu início a toda essa loucura. Clássico rock dos anos 50, com um pé no country e folk, característica marcante do artista em toda carreira, é assim que se define este álbum que é muito bom do início ao fim.

As principais canções são, definitivamente, Blue Suede Shoes, I Got A Woman, Tutti Frutti e a menos popular Blue Moon. E a gravação contou com os músicos abaixo:

Elvis Presley: Vocal, violão e piano
Scotty Moore: Guitarra
Chet Atkins: Guitarra
Bill Black: Baixo
D.J. Fontana: Bateria
Johnny Bernero: Bateria
Floyd Cramer: Piano
Shorty Long: Piano
Gordon Stoker, Ben, Brock Speer e Keine: Vocal

Vale muito ouvir estas canções, memoráveis e históricamente determinantes na evolução de toda música no mundo todo.

1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer

Publicação recente e já popularmente conhecida, 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer é uma compilação de 90 jornalistas e críticos de música internacionais que seleciona os 1001 discos imperdíveis, década a década, desde os anos 50 até hoje. Subjetivismos à parte, a seleção pode não agradar a todos os ouvidos, mas certamente, faz jus à importância dos álbuns selecionados que realmente são marcos da música mundial.

Além da dica do livro em si que tem todos os comentários a respeito, fica a dica de um site de um louco que pôs TODOS os álbuns indicados no livro para se baixar e conferir. Eu estou dando uma sapeada e vez ou outra estarei postando minhas impressões de algumas coisas pescadas desta lista.

E comprar o livro também vale muito a pena e nem é tão caro, ao menos pela internet. Seguem os dados do livro:

I.S.B.N.: 9788599296264
Cód. Barras: 9788599296264
Reduzido: 2608728
Altura: 21 cm.
Largura: 16 cm.
Peso: 1,920 Kg
Acabamento : Brochura
Idioma : Português
Número de Paginas : 960
Edição: 2ª Edição - 2008

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Cantar é mover o dom do fundo de uma paixão - Djavan

Maestro por intercedência divina, eis a personificação do dom, do talento mister de fazer música. O destino já reservava àquele garoto de infância pobre das Alagoas, nascido em 27 de janeiro de 1949, que sonhava em ser jogador de futebol, a consagração, nunca outrora imaginada, como um dos maiores expoentes da Música Popular Brasileira, quiça do mundo. Seu nome: Djavan Caetano Viana.

O violão que ganhou de um amigo e aprendeu a tocar de ouvido deu asas ao destino, que tomou conta da sua vida levando-o de casa para o mundo, em busca do seu caminho. Aos 18 já era vocalista e guitarrista da banda LSD, Luz Som Dimensão, tocando principalmente sucessos da Jovem Guarda e Beatles. Logo seu dom artístico foi ganhando vida, novos horizontes, e novas canções germinavam dando início a uma história musical de excelência indiscutível.

Maceió ficou pequena para o inventor de canções, que já fora inventor de acordes, no início da sua incursão artística, quando não conhecia as teorias sobre os sons que primorosamente dominava. Partiu com a família em 1973 para o Rio de Janeiro, passando dificuldades cantando em bares e casas noturas da Cidade Maravilhosa e emprestando a voz a canções de outros autores, integrando trilhas sonoras de novelas televisivas. E já em 1975 ganhou o segundo lugar do Festival Abertura da Rede Globo com a música Fato Consumado, o que lhe abriu as portas da indústria fonográfica, possibilitando a gravação do seu primeiro LP A voz, o violão e a arte de Djavan em 1976, dando inicio à imortalização da sua história.

De lá para cá o Mestre selou seu sucesso, conquistando ouvidos de públicos diversos, e o reconhecimento de grandes personalidades da música nacional e internacional, tendo inclusive em 1982 a participação do também músico, cantor e compositor Stevie Wonder tocando harmônica em Samurai; marco da da internacionalização da sua carreira.

Excelente intérprete e instrumentista, arranjador iluminado, criador de harmonias e melodias ricas e magníficas explorando com muita criatividade caminhos originais, com muito bom gosto, poeta profundo conhecedor dos sons das palavras, Djavan é enfim tradução de brasilidade, requinte, musicalidade e poesia. Lapida e dá preciosidade aos sons. Samba, jazz, funk, todos os estilos explorados a fundo, a "djavanear" o que há de bom.

OBS: Este post é um resgate de um texto meu feito exclusivamente para o site Revisita MPB em 2002, que não mais se encontra no ar. Tanto que este texto já foi copiado pela Web, postá-lo novamente não vai maltratar a ninguém, e sem dúvida vale a homenagem. Ouçam: Meu Bem Querer, Seduzir, Acelerou, Boa Noite e Lilás.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Saudades de Casa - Ivan Lins

Como não celebrar a preciosidade deste que é um dos cantores e compositores mais importantes da música brasileira? Exatamente... Ivan Lins é ponto de referencia em talento, sofisticação, e beleza musical. Sua carreira é irretocável e repleta de canções muito ricas em harmonias e melodias únicas e belas. Talvez até, no Brasil, ele não receba todo o prestígio merecido, mas este prestígio não o falta lá fora, sendo considerado um "jazz man" de primeira.

Senti uma necessidade muito forte de falar sobre um trabalho dele de 2007, maravilhoso, que ele nem lista na sua discografia no seu site oficial, Saudades de Casa. Segundo uma entrevista por ele concedida à Radio Nova Brasil FM na época do lançamento, o CD foi mais voltado realmente à sua carreira internacional, e que inclusive o repertório do álbum não possui todos os seus principais sucessos no Brasil.

Este trabalho ficou primoroso, tendo suas magníficas canções com arranjos "jazzísticos" cheios de solos e requintes. As músicas, segundo ele prórpio, ficaram mais extensas do que as gravações originais, devido aos novos arranjos. O saldo final é a sensação de experimentar uma saudade de algo que você ainda não conheceu. Foi assim que me senti... Concluí que eu não conhecia realmente a obra do Ivan até ouvir este trabalho. As músicas ficaram renovadas e frescas, como se fossem inéditas, com outra beleza, intensidade e vitalidade. O álbum ainda conta com a participação de Daniel Gonzaga (em Debruçado), Hamilton de Holanda (em A Gente Merece Ser Feliz), Leila Pinheiro (em Renata Maria), Chico Buarque (em Renata Maria) e o seu filho Cláudio Lins (em Depende de Nós).

Difícil selecionar as melhores faixas deste CD, mas arrisco listar Daquilo Que Eu Sei, Dandara, Passarela No Ar e A Gente Merece Ser Feliz. Infelizmente não encontrei mais links disponíveis para "linkar" nas músicas indicadas, mas confie e ouça. Este trabálho dele é imperdível...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A Nova Superbanda - Chickenfoot

Chicken o quê? :-/

Pois é... Chickenfoot, está correto sim! Esse é o nome dado a uma nova banda que surge, com ícones do rock internacional, o que se pode chamar de uma superbanda. O nome em si, segundo os próprios integrantes da banda, pode ser mudado, embora ache pouco provável. Com previsão de lançamento de CD em junho deste ano, a banda já conta com site oficial, agenda de show e tudo mais, sendo apresentada com este "nomezinho" mesmo.

Mas afinal, de quem estou falando, né? São os quatro da foto acima. Da esquera para direita: Michael Anthony (baixo), Sammy Hagar (vocais), Joe Satriani (guitarra), and Chad Smith (bateria) . Michael é o ex-baixista do Van Halen, Sammy o ex-vocalista também do Van Halen, que também tem uma carreira solo, Joe é um dos maiores e mais respeitados guitarristas do mundo e faz um trabalho solo instrumental maravilhoso, e o Chad é o baterista do Red Hot Chili Peppers. Precisa saber mais!? Eles se reuniram por acaso, em jam sessions num dos bares do Sammy Hagar, no México e da brincadeira surgiu a banda. E nenhum deles abandona seus projetos principais e iniciam a empreitada como um projeto paralelo.

E expectativa é monstruosa para o lançamento da banda que rumores dizem parecer com Led Zepelin no início da carreira. Ainda não tive acesso a nenhum material do álbum novo que terá 11 faixas, mas estou ansioso:
  1. Avenida Revolution
  2. Soap On A Rope
  3. Sexy Little Thing
  4. Oh Yeah
  5. Runnin' Out
  6. Get It Up
  7. Down The Drain
  8. My Kinda Girl
  9. Learning To Fall
  10. Turnin' Left
  11. Future In The Past
E viva o "pé de galinha"!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Brasil Afora - Paralamas do Sucesso

Desde que me entendo por gente, se tratando de música, esses caras sempre estiveram presentes, como parte da trilha sonora da minha vida. Lembro de vê-los no programa do Chacrinha, junto a outras bandas de rock dos anos 80, e mesmo depois de adulto, com mais noções musicais e de muito ouvir música na vida, Os Paralamas do Sucesso se traduzem em uma das minhas bandas preferidas.

Aprendi a admiriar as músicas, os músicos, as composições, o canto "quase desafinado" do Herbert, tudo. E fui um dos apavorados com o acidente aéreo que quase pôs fim ao sonho, quando Herbert caiu junto com a esposa que veio a falecer em 2001. O melhor show que já fui, foi um show dos Paralamas, em 1997, da turnê do álbum 9 Luas, em Campinas/SP. A entrada era um quilo de alimento e haviam dezenas de milhares de pessoas curtindo a mesma alucinante emoção. Durou mais de duas horas, tiveram vários bis, foi incrível. Essa banda é incrível!

Este ano eles lançaram o seu 13º álbum de estúdio entitulado Brasil Afora, mais uma produção do parceiro de longa data Liminha. Destaques são as duas músicas de trabalho Meu Sonho e A Lhe Esperar e duas outras pérolas do "lado B", Quanto Ao Tempo e Brasil Afora, que dá nome ao álbum. O CD certamente elevará outras canções a clássicos marcantes da carreira da banda e está recheado do "rock de bermudas" dos velhos tempos, temperado com a maturidade pessoal e musical dos integrantes. É sempre um prazer ouvir um álbum novo desses caras, sentir o calor que existe nas suas músicas, tudo no volume máximo!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Tenho Uma Banda - Instiga

Diretamente do interior de São Paulo, mais precisamente em Campinas, surgiu em 2001 a banda Instiga. Este som chegou aos meus ouvidos por intermédio de um grande amigo que me mostrou o site da banda (um dos integrantes estudou com ele no ensino médio). Logo que recebi o link, dissequei os 3 álbuns a fim de obter minhas impressões e compratilhá-las.

O som da banda, no geral, mesmo sem saber das influências musicais dos integrantes, me remete levemente a Radiohead, The Strokes e Los Hermanos, mas não é possível uma comparação direta, pois a leve lembrança não define o som. O mais curioso é que não existe real semelhança. O trio que forma banda é muito versátil e criativo musicalmente, criando arranjos muito interessantes e fora do convencional. Aliás não se pode dizer que esta seja uma banda convencional e também foge daquela coisa de banda emo que acabam sendo todas iguais. Esta banda é muito diferente de tudo que se ouve por aí.

Após um segundo CD lançado pelo selo Trombador Discos em 2007, a Instiga voltou a fazer um trabalho independente em 2008 entitulado Tenho Uma Banda, gravado com o apoio do Fundo de Investimentos Culturais da Prefeitura de Campinas. Este álbum me soou como o mais alternativo e visceral dos 3, e mostra um amadurecimento dos integrantes em todos os aspectos. Para sacar "a cara" da banda, ouça as instrumentais Puma e Rock Safari, a que tem a ver com o título do CD Tem Uma Banda e a melodiosa Cai Dentro. As músicas estão todas disponíveis no site da banda, é só conferir.

Uma palavra para definir? Instigante...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Lay It Down - Al Green

Ícone da Soul Music, Al Green em 2008 lançou um trabalho de respeito, mostrando todo seu swing, como nos velhos tempos e com um frescor admirável. Lay It Down, 38º álbum da carreira, foi inclusive indicado ao Grammy, na categoria Soul an R&B, concorrendo com toda "garotada" de hoje em dia, e na minha humilde opinião, era sem dúvida o melhor.

O disco é uniforme, fiel ao seu som e digno de aplausos de pé e muitas reverências. Posso destacar neste trabalho as canções Just For Me, No One Like You, Take Your Time, com participação da cantora Corinne Bailey Rae, que ficou incrível, e Standing In The Rain, a minha preferida. Entretudo é uma tarefa árdua a de selecionar as melhores músicas deste álbum, sendo que ele inteiro é ótimo.

Se não conhece a Soul Music, pode começar por este trabalho, e depois procure mais sobre este artista que é referância obrigatória. Outra dica seria dar uma olhadinha nesta lista do G1.

Enjoy it!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Berklee College of Music - Harmony

Existe disponível na web um material didático de Teoria Musical, muito bom e completo, o qual venho indicá-lo aqui para todos. Diretamente da renomada escola de música americana, de Boston, fundada em 1945, este material pode colaborar muito na sua formação e fazer você crescer musicalmente, se for do seu interesse.

Eu, particularmente, gosto também de músicas "simples", tipo aquele lance do rock de saber 3 acordes, empunhar seu instrumento e ter atitude. Muita coisa boa já surgiu com esse ímpeto. No entanto, tenho que reconhecer que estudar música é muito importante, assim com ter a prática. Dominar seu instrumento e conhecer mais profundamente sobre música, dá muito mais riqueza e prazer no tocar, compor, te dá asas para alçar voos maiores. Te liberta para se arriscar em improvisações.

Música por si só é apaixonante... Fazer música, então... Nem se compara! Quem não toca nenhum instrumento, eu recomendo. O prazer que se sente é impressionante!

O material está em inglês e vale a pena: Berklee College of Music - Harmony.